- Princesa Natsumi! Finalmente a
senhora acordou! Está tudo bem?
- Sim, não se preocupe comigo. Onde está Sesshoumaru?
- Ele voltou para o castelo dele, senhora.
Natsumi nadou até a superfície e sentou-se na
margem mais alta do lago e ficou apreciando a noite. Os olhos brilhantes e
úmidos, vidrados em uma imagem que aparecia apenas na mente dela. Uma das
serviçais, que era a melhor amiga dela apareceu para trazer os acessórios que
ela gostava de colocar quando ficava daquele jeito: um kimono e uma flauta,
pois era o que a fazia se sentir humana.
- Você está bem?
- Se eu estivesse não estaria aqui em cima pensando naquele
youkai.
- Ele assassinou a senhora Rina e quase te matou, esqueça-o,
não vale a pena desperdiçar teus suspiros com ele.
- Você não entende... O modo como ele age, o rosto dele, a
força física, tudo isso influencia uma mulher a se apaixonar por ele... No
final isso se transformou numa grande ironia: nós sereias devíamos encantar as
demais criaturas e uma sereia acabou sendo encantada.
Ela vestiu o kimono
e tocou a flauta por alguns instantes. Era evidente a tristeza dela a cada nota
da flauta. Parou de tocar e disse, olhando para o céu:
- Sesshoumaru será meu marido, nem que seja apenas por um
dia, mas ele será.
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