Certifiquei-me de que os ferimentos de Kiara estavam
cicatrizados e ainda naquela noite segui o cheiro dele que estava na lira em
direção ao Noroeste. Foi uma longa caminhada e finalmente cheguei a uma cidade
um pouco distante de Osaka, onde está meu castelo, essa cidade era Shikoku,
cujo era governada por uma humana chamada Akane Kiyomoto. Continuei seguindo os
rastros do inimigo, porém a própria governante da cidade estava passando por lá
e me viu.
- O que você está fazendo aqui, Sesshoumaru?
- Não devo satisfações para você.
- Não seja arrogante! Você está em meus domínios e eu tenho
o direito de saber o que você está fazendo aqui.
- Já disse que não devo satisfações.
Virei às costas e
continuei perseguindo minha presa, porém Akane estava mal-humorada neste dia e
atirou uma flecha dela contra mim. Desviei rapidamente e devolvi a flecha da
mesma forma.
- Por ser uma princesa, deveria ter mais cortesia e mais
educação sobre atacar alguém pelas costas. Se você está mal-humorada não
desconte em mim e é por tipos como você a razão de eu estar aqui. Você deveria
ter controle sobre a saída dos teus moradores durante a madrugada.
- O que quer dizer com isso?
- Algum dos teus súditos seria dono desta lira branca?
- Sim, o dono dela é meu filho, Seiji. O que ela está
fazendo com você?
- Ele tentou enforcar minha esposa com as cordas desta lira.
- Isso é ridículo, ele nunca faria uma coisa dessas.
- Se você quiser checar, Kiara está em casa sendo vigiada
por um dos guardas.
Era perceptível que
ela não sabia de nada e nem notara a saída no menino durante a noite. Estava
surpresa e não se conformava com a ideia do filho dela ter feito tal coisa.
- Me acompanhe, quero que você mesmo interrogue Seiji.
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