Na manhã seguinte, o casal acordou ouvindo os
filhos no jardim, onde a mesma cena do lago se repetia: Yasuhiko atirando os
irmãos em vários montes de folhas. Porém, ouviram uma batida na porta: era
Miyoko, que pensou que os pais dela estavam acordados.
- Me desculpe, eu não queria
acordar vocês.
- Está tudo bem, minha filha...
O que houve?
- Eu ia convidar vocês para irem
lá fora com a gente... Está uma bela manhã de outono.
- Sim, nós já vamos.
Sesshoumaru e Kiara tomaram banho e se vestiram, em seguida desceram
para o jardim. Ficaram em um canto mais afastado dos filhos para ficarem a sós
um momento, contudo, esse momento seria motivo de uma grande desgraça, pois um
brilho surgiu para o casal, mas não era um brilho qualquer, era um brilho negro
e misterioso. A sacerdotisa avistou o objeto que reluzia e pegou-o nas mãos.
Era um espelho, mas era diferente dos outros: era um espelho negro e belo, que
refletiu brevemente a imagem de Sesshoumaru com os olhos fechados roçando os
lábios e uma parte do rosto dele nos cabelos e na lateral esquerda do rosto de
Kiara.
- Veja meu bem, era isso que
estava refletindo aquela luz.
Ele abriu os olhos devagar, mas sem tirar o
rosto de perto do dela e observou o objeto atenciosamente, principalmente a
perfeita reflexão da imagem da menina na lente negra e reluzente.
- É realmente um objeto muito
bonito, porém, mais bonito ainda é a imagem que está sendo refletida nele.
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