Enquanto Sesshoumaru ficava
tranquilamente com a esposa no jardim, uma pessoa lutava para viver,
acorrentada em um lugar estranho e dentro de uma cela úmida, sem ter o que
comer ou beber. Estava sob a guarda de um homem sinistro e mal-humorado, porém
de beleza extrema e outro guarda, com o humor oposto ao primeiro, contudo,
ainda mais belo.
- Deixe-me sair!
- Fique quieta! Você sabe que vai
ficar aqui, por que insiste em pedir a liberdade, menina tola?
- Porque eu sei que vou conseguir
sair daqui. Aquela farsa não irá durar por mais tempo.
- Teu marido é tão tolo que jamais
perceberá a diferença.
- Mentira!
- Cale essa boca. Está na hora da
troca de turnos. Guarde o restante das reclamações para o outro guarda.
O que Kaito, o guarda mal-humorado não sabia
era que o outro guarda, Haruka, era gentil com ela e trazia comida e bebida
para ela toda a vez que era o turno dele. Naquele lugar estranho, ele era o
único amigo que a menina tinha. Depois que ela acabou de fazer a refeição, ele
apareceu sutilmente com as chaves da cela e destrancou as correntes dela.
- Vá, depressa!
- Obrigada, Haruka, eu não vou
esquecer do que você fez por mim.
- Eu nuca apoiei as ideias do meu
líder, eu acho que prender você não vai levar a nada. Agora vá embora, há uma
passagem à esquerda, escondida na parede. Puxe a lança da armadura que está lá
e saia.
- Mais uma vez obrigada, Haruka, eu
não sei o que seria de mim se você fosse como Kaito.
O gentil guarda não respondeu, apenas assentiu
com a cabeça e ela saiu do castelo. A sorte da menina era que a passagem se
abria para o caminho certo da casa dela e por isso, foi fácil para ela
retornar.
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