Logo ao retornarem para o castelo, Kiara foi tomar banho e
Sesshoumaru desceu até o jardim. A sacerdotisa, vendo a agitação do marido pela
janela, perguntou sutilmente:
- Meu bem, há algo errado?
- Eu pensei ter sentido o cheiro de alguém, mas acho que foi
apenas impressão... Já vou subir, minha princesa.
- Está bem, querido.
O youkai subiu até a
janela e entrou de volta no quarto. Deitou-se ao lado da esposa e a abraçou,
depois de dar um beijo de boa noite.
Durante a madrugada, um
ser estranho, alto de cabelos prateado, sobretudo preto e uma máscara
apareceram e deixaram algo no jardim especialmente preparado para um dos
habitantes do palácio. Entrou no quarto, mas quase foi pego por Sesshoumaru,
que tinha sono leve e sentidos altamente apurados e levantou da cama
bruscamente, esquecendo-se de que a sacerdotisa dormia com a cabeça apoiada no
peito dele.
- Meu amor, aconteceu alguma coisa?
- Eu tive novamente a impressão de ter sentido o cheiro de
alguém pelas redondezas do castelo, mas deve ter sido apenas pressentimento...
Está tudo bem, minha princesa, pode votar a dormir, me desculpe por ter
acordado bruscamente...
- Tudo bem, meu amor, eu estou bem. Boa noite.
- Boa noite.
Naquela madrugada
começou a esfriar, anunciando a chegada do outono. E aquele invasor continuou pelas redondezas, vigiando cada
movimento da vítima dele.
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