sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

01- Celebração de Natal

Era a véspera de Natal. Kiara e minhas filhas decoravam o castelo com luzes e enfeites dos mais variados. Os cozinheiros preparavam a ceia para a breve chegada de minha família. Esta é a primeira vez que meu pai, minha mãe e meu irmão virão ao meu castelo para celebrar ao Natal conosco.
  Em poucos minutos, tudo estava pronto: a árvore estava decorada e o palácio estava iluminado com as luzes de cores diversas. Faltavam dez minutos para meia-noite e nós estávamos prontos, apenas aguardando a chegada dos demais. Todos estavam tranquilos, exceto meu filho mais velho, Yasuhiko, que tentava me subornar para beliscar algo da mesa de jantar.
- Ora, vamos, pai, é só um pedacinho, ninguém vai notar.
- Eu já disse que não, faltam cinco minutos e eles já devem estar chegando, acalme-se.

  Logo, ele desistiu de comer e ficou esperando meus parentes no lado de fora. Demorou um pouco, mas eles chegaram – em cima da hora, como de costume – Inuyasha foi o primeiro a entrar e assim como Yasuhiko, quis atacar a mesa, que inalava um aroma delicioso. Eu o impedi e os dois tentavam estratégias absurdas para me ultrapassar, pois por causa disso, eu fui obrigado a ficar de guarda na porta da sala de jantar.
  Meus pais foram os que mais chegaram atrasados naquela noite – tanto minha mãe quanto meu pai chegaram atrasados. Quando minha mãe entrou pela porta, ouviu-se uma exclamação de alegria e estômagos se rebelando. Já era meia-noite, oficialmente dia de Natal. Todo o nosso cronograma foi alterado, pois a vontade de apreciar a ceia foi mais forte em grande parte dos presentes na sala, em especial Yasuhiko e Inuyasha, que foram os primeiros a se sentarem à mesa.

  Após a refeição, Kiara, Miyuki, Miyoko, Mitsuo e Nishihara cantaram algumas músicas natalinas. Estava nevando e em seguida, meus filhos saíram para apreciar a neve e por intermédio de Kaname e Yasuhiko começaram uma guerra de bolas de neve. Todos participaram da brincadeira dos jovens, inclusive eu, Sesshoumaru, que antigamente não participava dessas coisas.


  De todos os Natais que eu já tive, aquele foi o melhor e o que eu mais me senti completo e feliz, me senti como um humano pela primeira vez.

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