domingo, 13 de dezembro de 2015

05. Vingança de um Adolescente

Acompanhei Akane até o castelo dela. Na varanda estava Seiji, que correu para dentro ao me ver. A mãe do garoto chamou-o. Ele, fingindo estar surpreso, correu em direção da mãe e exclamou com alegria o retorno da lira.
- Seiji, este é Sesshoumaru e ele veio para te fazer algumas perguntas.

  Ele me olhou com um profundo sentimento de raiva, mas permaneceu na sala para me ouvir. Não hesitei em perguntar e a preparar minhas garras para uma provável mentira.

- Qual é o teu interesse em Kiara?
- Não sei do que você está falando.

 Estralei meus dedos e tentei não perder a calma com a expressão cínica dele.
- Vou perguntar mais uma vez: qual é o teu interesse em Kiara e por que você tentou enforcá-la?
- Eu não sei quem é essa tal de Kiara e eu não saí daqui durante a madrugada para tentar matar ninguém.

 Segurei o garoto pela garganta com minha mão esquerda, que já estava preparada com a garra venenosa. Ele se debateu, mas percebeu que eu não estava disposto a poupá-lo e por isso, tentou um ataque, mas não deu certo. Percebendo que teria o pescoço derretido em breve, decidiu confessar.
- Ela terá o que merece, há anos que eu desejo ter a filha de vocês, Miyuki, como esposa e ela me enfureceu, disse que Miyuki era boa demais para mim e eu deveria desistir dela. Por ela se tua filha, eu deveria esquecer o fato de ela se minha esposa, pois você jamais permitiria um relacionamento entre nós. Aquelas palavras nunca mais saíram da minha mente eu queria me vingar dela, aquela maldita que me humilhou e tentou destruir um sonho meu. Se não fosse por você, eu teria conseguido.

 Soltei o pescoço dele e soltei uma gargalhada rápida. Atirei a lira para ele e disse, saindo pela janela:
- Isso é ridículo, eu não acredito que minha esposa foi quase morta por uma bobagem dessas. Por que você mesmo não conversa com Miyuki e ouve o que ela tem a dizer? Seria mais fácil do que tudo isso. Se for fazer isso novamente, olhe para o teu pescoço e se lembre de que eu virei para te matar e não terei piedade da tua alma.


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